Países da UE concordam em reduzir consumo de gás natural caso Rússia suspenda fornecimento

Países da UE concordam em reduzir consumo de gás natural caso Rússia suspenda fornecimento

Os países integrantes da União Europeia concordaram em reduzir o consumo de gás natural caso a Rússia suspenda o fornecimento.

A União Europeia corre para economizar o combustível e armazená-lo para o inverno. Os ministros do bloco concordaram com cortes de emergência, de 15%, que podem se tornar obrigatórios. O ministro irlandês Eamon Ryan considerou o corte insuficiente, mas melhor do que nada.

O plano recebeu críticas porque prevê várias exceções. Uma dúzia de países da União Europeia já enfrentam uma redução no abastecimento, mas o aperto real é previsto para começar nesta quarta-feira (27), quando a russa Gazprom vai cortar os fluxos através do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha para um quinto da capacidade.

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O ministro da Economia alemão declarou que o plano de gás da União Europeia mostra que a Rússia não vai dividir o bloco.

A Gazprom atribuiu essa nova redução a problemas com uma turbina, enquanto o Kremlin responsabilizou as sanções contra a Rússia pela dificuldade com a manutenção. Razões descartadas pela União Europeia, que considera a motivação política.

A Rússia, que fornecia 40% do gás do bloco europeu antes de invadir a Ucrânia, sustenta que ainda é um fornecedor de energia confiável.

O ministro da Transição Ecológica da Itália tranquilizou sobre o estado das reservas italianas, atualmente na casa dos 70%. Roberto Cingolani afirmou que até o início do inverno europeu a Itália estará quase independente do abastecimento russo.

No front das armas, o serviço de emergência da Ucrânia divulgou um vídeo que mostra as consequências de um ataque russo em Zatoka, 60 quilômetros ao sul de Odessa. O bombardeio também teria atingido outras cidades costeiras.

A agência de notícias Reuters verificou a localização com a ajuda de imagens de satélite do local, mas não conseguiu confirmar a data ou a autenticidade do vídeo.

fonte: JN