Prefeitura entrega obra de requalificação da USF Irmã Dulce em Portão

Prefeitura entrega obra de requalificação da USF Irmã Dulce em Portão

A Unidade de Saúde Irmã Dulce (USF), localizada no bairro de Portão, passou por requalificação e foi entregue na tarde desta sexta-feira (02) pela Prefeitura de Lauro de Freitas. A estrutura conta agora com nova pintura interna e externa, lâmpadas de LED, reforma do telhado, revisão na rede hidráulica, elétrica, e do monumento em homenagem a Santa Dulce dos Pobres que compõe a decoração da fachada. 

Acompanhada de vereadores e secretários, a prefeita Moema Gramacho avalia que a reforma garantirá melhor atendimento à população e conforto aos profissionais. “Nosso objetivo é requalificar as 16 USFs até o final deste ano. Ao todo são quatro equipamentos contemplados nesta primeira etapa das reformas. A próxima a ser concluída é a Antônio Carlos Rodrigues, em Areia Branca, em seguida a Pastor Israel Moreira, na Itinga, Padre João Abel, no Jambeiro, e Manoel José Pereira, no Capelão”, falou. ,

Foto: Lucas Lins

Diariamente a USF Irmã Dulce recebe cerca de 80 pessoas. A unidade oferta atendimento com médicos generalistas, enfermeiros, psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas. “Aqui nós temos quatros consultórios, farmácia, sala de vacinas, sala de triagem, sala de curativos e um auditório. Além disso, temos duas equipes de Saúde da Família e 12 Agentes de Saúde da Família que cobrem a região da Avenida Santo Antônio e Boca da Mata”, informou a gerente da USF, Rita Neves.

Situada logo no início de Portão, a USF mantém o referenciamento ao diagnóstico e vacinação da Covid-19. No equipamento, que funciona como posto descentralizado da Regulação, a população também pode realizar marcação de consultas e exames para toda rede SUS de Lauro de Freitas. “Assumimos essa pasta com um desafio e seguimos empenhados em trabalhar por uma saúde cada vez melhor em nossa cidade e estamos caminhando”, destaca o secretário municipal de Saúde, Augusto César Pereira.



Além da reforma, a USF deve ter em breve seu nome alterado, deixando de ser Irmã Dulce para Santa Dulce dos Pobres. “Nós vamos enviar o Projeto de Lei à Câmara Legislativa para ser apreciado pelos vereadores deste município e assim atualizar o nome deste equipamento que faz homenagem a uma das pessoas que mais lutou pela saúde na Bahia, nossa querida Santa Dulce”, afirmou Moema. 

Mais Equipamentos de Saúde para Lauro de Freitas 

Mais duas Unidades de Saúde da Família serão implantadas em Lauro de Freitas, uma no Quingoma e outra no Capiarara, além de uma unidade mista que funcionará no Jambeiro. “Temos avançado muito na saúde em nosso município e seguiremos trabalhando para mais. Já estamos a todo vapor com o Hospital Metropolitano, que agora passa a atender urgência e emergência, trauma raquimedular, AVC e neurologia. Vamos também reformar o antigo prédio do Nelson Barros, que atualmente funciona na Unime”, informou a Moema. 

De acordo com a prefeita, com a reabertura do Hospital Metropolitano, o Hospital Menandro de Faria, deve permanecer atendendo urgência e emergência e o antigo PA Santo Amaro de Ipitanga (Covid-19) será transformado em uma unidade de atendimento pediátrico e materno. 

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.