Novo PA de Areia conta com estrutura moderna e garante o conforto no atendimento ao cidadão

Novo PA de Areia conta com estrutura moderna e garante o conforto no atendimento ao cidadão

A nova sede do Pronto Atendimento de Areia Branca, em Lauro de Freitas, foi entregue à população na manhã deste sábado (17), pela prefeita Moema Gramacho, secretários e vereadores. O equipamento passa a funcionar no prédio do antigo Miranda Center, localizado na rua 2 de Julho, com estrutura ampliada para oferecer um atendimento ainda mais humanizado e de melhor qualidade aos cidadãos. 

O novo PA é direcionado ao atendimento básico de urgência e emergência de adultos e crianças. A unidade conta com uma ampla recepção, climatizada e com televisão. O espaço tem capacidade de acomodar cerca de 20 pessoas em cadeiras acolchoadas enquanto esperam sua vez  de serem atendidas pela triagem, feita por um enfermeiro para realizar a classificação de risco do atendimento inicial. “O nosso trabalho pela saúde de Lauro de Freitas não para, mas nós queremos sempre avançar mais”, enfatizou Moema.

No interior da unidade, salas fazem a divisão da estrutura. Tem sala para realização de suturas de pequena complexidade e sala para medicação de urgência e emergência. A nova estrutura possui ainda sala de expurgo e necrotério, e um espaço para o armazenamento do lixo hospitalar. O espaço também possui almoxarifado, sala para administração, copa e refeitório, que garantem melhor conforto aos servidores que atuam no PA. 

O mobiliário disponibilizado para o equipamento, completamente novo, é composto por mesas auxiliares, cadeiras e macas. Moema lembrou que o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SESA) está repleto de equipamentos adquiridos graças a emendas da época em que ela atuou como deputada federal. Esses equipamentos estão sendo transferidos para as estruturas da SESA que estão sendo reformadas. “Estamos reformando as três Unidades de Saúde da Família (USF) instaladas nesta região e em breve vamos inaugurar a Unidade Mista PA e USF no Jambeiro”. 

O novo PA de Areia Branca possui ainda uma ambulância nova de suporte básico. A unidade vai atender, em média, 40 pessoas por dia que poderão realizar eletrocardiograma de urgência e emergência feito através da telemedicina. A equipe técnica é composta de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico e auxiliar de farmácia. “Areia Branca é um bairro que cresceu bastante e nós temos que acompanhar esse crescimento dando melhores condições para os munícipes serem atendidos. O espaço antigo ficou pequeno. Este é um espaço mais adequado, melhor para os pacientes serem bem recepcionados. Estamos hoje inaugurando uma estrutura com uma nova realidade e equipamentos novos”, destaca o secretário da SESA, Augusto César Pereira.

Para avançar ainda mais

Satisfeita com o resultado final da nova estrutura do PA de Areia Branca, a prefeita Moema Gramacho lembrou que muitas ações da gestão municipal e estadual têm sido direcionadas para a região com, por exemplo, o Hospital Metropolitano, que atua fornecendo atendimento de média e alta complexidade em urgência e emergência. 

Lauro de Freitas possui o primeiro hospital escola municipal do país. Funcionando atualmente na Faculdade Unime, o PA Nelson Barros e a Policlínica Carlos Bastos reforçam as estruturas dos atendimentos de urgência e emergência e especializados. 

Recentemente, no prédio ao lado do PA Nelson Barros, a Central Municipal de Regulação atende ao cidadão numa nova estrutura completamente voltada a padrões de acessibilidade e com a comodidade que o munícipe merece. Assim como a SESA que passou a funcionar no local, tornando o equipamento um grande Complexo Municipal de Saúde. “A parceria com a faculdade Unime é importante para os estudantes, para a faculdade e para o cidadão. Estamos fortalecendo e ampliando ainda mais o acesso a saúde”, completa Moema. 

Até o final deste ano devem ser inauguradas mais duas USFs, uma na região do Quingoma e outra no Capiarara que devem ampliar a cobertura atual da atenção básica de 92% para 96% com a integração de mais equipes de saúde da família e reforço na atuação do Agentes Comunitários de Saúde da Família na localidade. 

A população já aprovou

A dona de casa, Eliane Conceição, elogiou a nova estrutura do PA de Areia Branca e tudo que está sendo feito na saúde em Lauro de Freitas. “É um avanço muito grande, a unidade antiga estava pequena e este lugar agora é de primeiro mundo, muito conforto para o povo”, falou. Para o aposentado, Clóvis Santos, a unidade demonstra o respeito que a gestão tem com a população. “A gente vai à clínicas particulares e não vê o que estamos vendo aqui. Tudo novinho, limpo esperando pelo povo. Moema está de parabéns”, disse. 

Assim como as outras unidades de atendimento de urgência e emergência como o PA Nelson Barros, UPA em Itinga e Upinha, o PA de Areia Branca funciona em plantões ininterruptos de 24h. Os atendimentos no novo local serão iniciados neste domingo (18). 

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.