Sesab e SMS iniciam ação de reforço de vacinação contra Covid-19

Sesab e SMS iniciam ação de reforço de vacinação contra Covid-19

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) iniciou nesta quarta-feira (17) uma campanha para intensificar a vacinação contra a Covid-19 em Salvador. A ação, em parceria com Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador, foi iniciada no Mercado Modelo, importante ponto turístico da capital baiana, com as participações das chefes da pasta Estadual, Roberta Santana, e da municipal, Ana Paula Matos.

A iniciativa acontecerá de 17 de janeiro à 06 de fevereiro, período que antecede os dias oficiais do carnaval. As equipes de saúde estarão mobilizadas em pontos volantes com o carro do “Zé Gotinha” e com pontos fixos de grande circulação, como pontos turísticos da capital baiana.

Para ter acesso à dose da vacina bivalente contra a Covid-19 será necessário apresentar Cartão SUS, RG e caderneta de vacina. Este imunizante é destinado ao público com doze anos ou mais. A segunda dose da bivalente estará disponível para os grupos prioritários de idosos com 60 anos ou mais; gestantes; puérperas; imunossupressos com 12 anos ou mais – é necessário ter um intervalo de 6 meses desde a última dose. Os demais públicos do grupo prioritário, à exemplo de trabalhadores da saúde ou pessoas com comorbidades devem respeitar o intervalo de 1 ano.

Atualmente, a Bahia está com a cobertura da vacina bivalente de 14,7%. Ao todo 1.874.782 doses foram aplicadas, sendo o público-alvo total formado por 12.732.254 de pessoas.

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana destaca que este é um trabalho integrado entre as secretarias de saúde estadual e municipal de Salvador. “É um importante chamado. Temos nos próximos dias uma grande festa de rua e esperamos que não haja nenhum reflexo na rede hospitalar por conta da Covid-19. Queremos ampliar a cobertura vacinal com essa ação. Até mesmo os turístas poderão se vacinar”, apontou a chefe da pasta estadual.

A secretária de Saúde de Salvador, Ana Paula Matos, afirma que será mais uma oportunidade de se proteger contra o vírus antes de cair na folia. “Essa ação assegura os cuidados à curto e longo prazo com o estímulo de se proteger e preservar a vida do próximo. A imunização resguarda o sistema imunológico para não sofrer os impactos graves em caso de contaminação, uma vez que, o vírus segue em circulação. Até o carnaval, temos a cidade com inúmeras festas e ensaios, ambientes com aglomeração, e para evitar possíveis surtos da doença estamos levando a vacina para locais acessíveis”.

 

Programação:

17 de janeiro

Pontos volantes

Praça da Igreja do Bonfim (08h às 12h)

Ribeira (14h às 16h)

Farol da Barra (08h às 12h)

Porto da Barra (13h às 16h)

Sereia de Itapuã/ Stella Maris/ Praia do Flamengo/ Aeroporto (09h às 16h)

Santo Antônio Além do Carmo/ Pelourinho (16h às 20h)

Pontos fixos

Ferreira Costa (09h às 16h)

Gbarbosa do Costa Azul (09h às 16h);

Estação Rodoviária (09h às 16h);

Shopping Bela Vista (09h às 16h)

 

18 de janeiro

Pontos volantes

Praça da Igreja do Bonfim (08h às 12h)

Porto (08h às 12h)

Porto (13 às 16 horas)

Sereia de Itapuã/ Stella Maris/Praia do Flamengo/Aeroporto (09h às 16h)

 

Pontos fixos

Ferreira Costa ( 08 h às 16h)

Estação Rodoviária (09h às 16h);

Shopping Bela Vista (09h às 16h)

 

19 de janeiro

Pontos Volantes

Praça da Igreja do Bonfim (08h às 12h)

Ponta do Humaitá (14h às 16h)

Farol da Barra (08 às 12 )

Porto da Barra – (13 às 16 horas )

Sereia de Itapuã/ Stella Maris/ Praia do Flamengo/ Aeroporto (09h às 16h)

Pontos fixos

Gbarbosa do Costa Azul (09h às 16h)

Ferreira Costa ( 08h às 16h)

Estação Rodoviária (09h às 16h);

Shopping Bela Vista (09h às 16h)

20 de janeiro

Pontos volantes

Farol da Barra/Porto da Barra (08h às 14h)
Ferry Boat/Terminal Náutico/Lanchinhas/MAM (08h às 14h)
Praça do Bonfim/Monte Serrat/Ponta do Humaitá (08h às 14h)
Praia do Flamengo/Sereia de Itapuã (08h às 14h)

21 de janeiro

Pontos volantes

Farol da Barra/Porto da Barra (08h às 14h)
Praça do Bonfim/Monte Serrat/Ponta do Humaitá (08h às 14h)
Santo Antônio/Pelourinho (08h às 14h)
Aeroporto/Lagoa do Abaeté (08h às 14h)

Fonte:  SEC-BA

Foto: Divulgação

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.