Investigação em consultoria panamenha revela 107 offshores de alvos da Lava Jato
Escritório da Mossack na Avenida Paulista | Foto: Reprodução / TV Globo
Uma investigação internacional que levantou mais de 11,5 milhões de documentos relacionados à empresa de consultoria panamenha Mossack Fonseca, revelou que ela criou pelo menos 107 offshores para 57 pessoas citadas no esquema de corrupção da Petrobras. Entre as empresas e famílias brasileiras auxiliadas estão a empreiteira Odebrecht e às famílias Mendes Júnior, Schahin, Queiroz Galvão, Feffer, do Grupo de Papel e Celulose Suzano, e Walter Faria, da Cervejaria Petrópolis. Empresas offshore são aquelas criadas por pessoas e empresas em um país diferente de onde se reside para realizar aplicações financeiras. Elas não são ilegais, desde que sejam declaradas no imposto de renda. O escritório brasileiro da Mossack, na Avenida Paulista, foi alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato em janeiro deste ano. Batizada de Triplo X, ela foi acusada pela Polícia Federal de auxiliar sonegação fiscal e ocultação de patrimônio.