Lyoto se energiza em Belém para encerrar sequência de derrotas no UFC

Peso-médio brasileiro, que perdeu suas três últimas lutas, encara o invicto americano Eryk Anders buscando, em casa, uma vitória com gosto de redenção diante dos fãs paraenses
Combate
Lyoto Machida encara o invicto Eryk Anders no UFC Belém para por fim à sequência de três derrotas seguidas (Foto: Jason Silva)
Dizia o pensador anglo-irlandês George Moore, que viveu entre 1852 e 1933, o seguinte: “Um homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa, e volta a casa para encontrar”. A frase parece ter sido feita para o momento que vive Lyoto Machida. O peso-médio brasileiro tem diante de si a chance de reencontrar a vitória que não vê há três lutas, desde 2014, neste sábado, quando o UFC finalmente desembarca na Arena Mangueirinho, em Belém, terra na qual, se não nasceu, aprendeu a chamar de lar. O filho de um japonês e uma brasileira com sotaque paraense terá pela frente neste sábado o americano Eryk Anders, que ainda não conhece o sabor da derrota em dez lutas como profissional.

O Combate transmite o UFC Belém ao vivo e na íntegra a partir de 21h40 (horário de Brasília) de sábado. O SporTV 3 exibe as duas primeiras lutas do card preliminar ao vivo junto com o Combate.com, que acompanha todo o torneio em Tempo Real.

– Eu quis lutar aqui assim que o UFC anunciou que faria um evento em Belém. É a minha terra, onde cresci e tenho minha família e meus amigos, além do carinho de todo o povo paraense. Fiz questão de estar nesse torneio, e vou vencer para todos eles. Meu adversário é um lutador duro, mas não tem nada de especial. Ele recebeu a chance de enfrentar um ex-campeão, e tenho certeza que não vai sair daqui com o braço levantado – disse Machida.

Com a fala tranquila e sem demonstrar estar abalado com o peso do seu adversário, Anders disse que prefere ser vaiado e xingado pelos fãs brasileiros. Segundo ele, isso o motiva.

– Eu sou diferente dos outros lutadores. Muitos sentem a pressão de vir ao Brasil lutar contra um brasileiro. Eu, não. Gosto que me vaiem e me xinguem, e quero que seja criado um clima hostil. Isso me faz lutar melhor. Vou ficar muito feliz se os brasileiros me derem esse presente – declarou o americano, que precisou de uma segunda chance para bater o peso na última sexta-feira.

Fonte: Folha do Estado da Bahia