Vacinação contra gripe segue nos postos em Lauro de Freitas
A vacinação contra o vírus Influenza continua nas Unidades de Saúde da Família em Lauro de Freitas com boa adesão do público alvo da segunda fase da campanha nacional. Até dia 8 de maio a imunização será priorizada para profissionais de segurança, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários
Em Lauro de Freitas mais de 17 mil doses foram aplicadas na primeira etapa direcionada a idosos e profissionais de saúde, e a meta é imunizar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos até o final da campanha. A imunização acontece nas 16 Unidades de Saúde da Família e na escola Mariza Pitanga, em Vilas do Atlântico, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. “Quem for se vacinar deve estar usando máscara”, lembrou o coordenador da comissão de combate ao novo coronavírus, Vidigal Cafezeiro.
A vacina, produzida com vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza (H3N2). Vidigal reforça que a vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, “porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos”, falou. A vacina continua liberada para idosos que não foram imunizados na primeira fase.
Documentos necessários
Para se vacinar, os caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, devem apresentar o contracheque da empresa em que trabalham, ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D ou E. Os profissionais da segurança e salvamento aquático também têm que comprovar o vínculo.
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, ou outro documento que comprove a doença crônica que o usuário possui.
Quem não pode tomar a vacina
Qualquer hipersensibilidade aos componentes de uma vacina – como as proteínas do ovo – a torna contraindicada, além da reação anafilática após tomar uma das doses. Doenças febris agudas também contraindicam a aplicação da vacina.