Macrodrenagem do Rio Ipitanga e novo sistema de esgotamento sanitário vão elevar qualidade de vida em Lauro de Freitas

Maiores obras do Estado em execução em um único município, a macrodrenagem dos rios Ipitanga e Joanes e o Sistema de Esgotamento Sanitário de Lauro de Freitas (SES), têm data de conclusão previstas para 2022 e 2024, mas já estão trazendo benefícios para a cidade. O andamento e detalhes das obras foram apresentados nesta quarta-feira (28) durante live que abriu oficialmente as comemorações pelos 59 anos de emancipação política do município. As obras, que estão entre as maiores em andamento no Nordeste, vão trazer um novo patamar de qualidade de vida para os moradores de Lauro de Freitas.

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), responsável pelas obras do esgotamento sanitário, está atuando no município em três frentes de trabalho. Na implantação das redes coletoras, que já avança por mais de dez ruas nos Bairros do Centro e Jardim do Jockei, das estações elevatórias, que serão 14 nesta etapa, e do sistema de bombeamento do esgoto para a estação mãe, já concluída, e de lá para o Emissário Submarino Jaguaribe, em Salvador.

De acordo com Manuela Andrade, gerente da Unidade Regional da Bolandeira, esta etapa da obra, que vai aumentar a cobertura do esgotamento sanitário de Lauro de Freitas dos atuais 34% para 70%, será concluída em 2024, no entanto, parte do esgoto de algumas localidades já estará sendo bombeado para o sistema integrado entre os meses de março e abril de 2023. O projeto que vai garantir a cobertura de mais 30%, chegando à totalidade do município, já está elaborado e se encontra na fase de captação de recursos.

Um dos grandes problemas do município também já está perto de ser solucionado, o dos alagamentos. As obras de macrodrenagem dos rios Ipitanga e Joanes, realizadas pela CONDER em parceria com a Prefeitura, serão concluídas no próximo ano, mas com 70% de execução já mostram resultados positivos, como o fim dos alagamentos em pontos críticos da cidade. De Acordo com a Conder, representada na live pelo diretor Maurício Matias e por João Melo, quatro dos seis reservatórios de água das chuvas já estão operando plenamente, os outros dois estão em execução.

Macrodrenagem

Fruto de um estudo de manejo de águas pluviais contratado pela Prefeitura, a macrodrenagem conta com seis reservatórios capazes de receber mais de 1 milhão e 400 mil m³ de água, liberada aos poucos para os rios evitando as enchentes, e nove canais de microdrenagem em pontos estratégicos da cidade, três já concluídos, dois em execução, e o restante com obras a iniciar. Também está sendo realizado o desassoreamento, já com 80% executados, de 5 km do Rio Ipitanga, que passará de 3m de largura para 22m.

“O esgotamento e a macrodrenagem são as duas maiores obras do estado hoje sendo executadas em um único município. Poucas cidades do Brasil têm esgotamento acima de 45%. A partir desta obra, com os recursos que já temos contratados, chegaremos a 70% e os outros 30% já estão com o projeto pronto. Agradeço ao Governo do Estado por mais esta parceria importante e a todos os servidores da EMBASA, CONDER e Prefeitura”, declarou a prefeita Moema Gramacho.

Durante a live, que contou com representantes da EMBASA, CONDER, SEINFRA e SEDUR municipal, a prefeita ressaltou ainda a importância da macrodrenagem. “Em fevereiro de 2005 tínhamos um mês de gestão e passamos por uma grande enchente aqui e hoje discutimos a conclusão dessa obra que começou com um estudo de manejo de águas pluviais. Quero agradecer a população pela compreensão, sabemos o quanto é ruim ter a casa alagada, isso nos estimulou a continuar lutando e hoje fazermos com que tudo isso esteja acontecendo”

Obras de macrodrenagem também estão sendo realizadas pela Prefeitura no canal da Avenida Brigadeiro Mário Epinghaus. De acordo com informações divulgadas na live desta quarta-feira (28) pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA), 70% das obras, que vão triplicar a capacidade do canal, já estão concluídas. Dos 800 metros do canal, resta a colocação de novas aduelas em apenas 60 metros.

A obra, realizada com recursos do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA), estava paralisada em função de uma revisão que se fez necessária no projeto para o rebaixamento do lençol freático em um ponto do canal, foi retomada após a solução deste problema.

 

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