Lauro de Freitas aplica 1ª, 2ª e 3ª doses de vacinas contra Covid-19 nesta terça-feira (4)


Por Giovanna Reyner e Rodrigo Castro

Na manhã desta terça-feira (4), das 8h às 12h, a Prefeitura de Lauro de Freitas realiza a vacinação contra a Covid-19 em diversos públicos. Serão imunizadas com a 2ª dose da Pfizer, pessoas com prazo marcado até o dia 4 de janeiro. Poderão se vacinar com a 1ª dose o público com idade a partir de 12 anos e com a 3ª pessoas a partir de 24 anos, que já tenham ao menos quatro meses após a 2ª dose.

A 3ª dose será disponibilizada ainda para imunossuprimidos com 28 dias após a 2ª dose, com apresentação de relatório médico, além de profissionais de saúde com quatro meses após a segunda dose, independente da faixa etária de ambos os públicos. Gestantes e puérperas também poderão ser vacinadas com a 1ª e 2ª dose, desde que apresentem relatório médico atualizado (original e cópia), documento oficial com foto e cartão do SUS.

Os públicos que serão vacinados com a primeira dose, deverão apresentar documento oficial com foto, cartão do SUS e comprovante de residência. Quem vai tomar a 2ª ou 3ª dose basta estar em mãos com o cartão de vacinação e documento de identificação. A Prefeitura de Lauro de Freitas vai disponibilizar 10 locais para vacinação nesta terça-feira.

Locais de vacinação

Drivers do Ginásio de Esportes do Aracuí e no Colégio Municipal Dois de Julho, além das Unidades de Saúde da Família Irmã Dulce e Vila Nova, em Portão; Vida Nova; Tarumã e São Judas Tadeu, na Itinga; Manoel José Pereira, no Capelão, além das USFs Pe. João Abel, no Jambeiro, e Antônio Rodrigues, no Bairro de Areia Branca.

População ansiosa por vacinação infantil

Francis Neuma aproveitou a primeira segunda-feira do ano (03) e foi levar a filha adolescente para tomar a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 no drive do Ginásio de Esportes do Aracuí em Lauro de Freitas. A jovem Raniele Gomes, 12 anos, é a caçula da família e a última que se protegeu contra a doença. “Em casa só faltava ela tomar a vacina, assim que completou a idade eu trouxe, por isso acho importante a proteção ser ampliada para as crianças”, defendeu a dona de casa.

Com opinião semelhante, Denise Ortega, que tomou a dose de reforço, afirma que convive com muitas crianças e destaca a importância da imunização para os pequenos. “De acordo com a avaliação técnica da Anvisa, a vacina para as crianças é segura. As crianças precisam ser protegidas porque elas têm menos formas de evitar a doença por estarem sempre muito próximas”, disse a aposentada.

Para Mariana Mota, que tomou a 3ª dose, mesmo após ser vacinada os cuidados devem continuar os mesmos. “Durante as festas nós ficamos em casa na companhia de parentes muito chegados. Tudo para evitar a contaminação, ainda mais por ter duas crianças que ainda não se vacinaram”, contou.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.