Com direito a personagem de anime, mais de 500 crianças já foram imunizadas contra a Covid-19 em Lauro de Freitas


Com a bandana do personagem da série de mangá ‘Naruto’ na cabeça, o pequeno André Amaral, de 10 anos de idade, roubou a cena durante a vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira (19) em Lauro de Freitas. Acompanhado da avó, Nilda Amaral, o garoto disse que o ninja o ajudaria a ter mais coragem na hora da agulhada. “Não tenho medo e vou me proteger contra a doença”, falou corajoso mostrando o braço. A vacinação infantil contra a Covid-19 iniciou no último domingo (16), em Lauro de Freitas. Até o momento, mais de 500 crianças com idade entre 5 e 11 anos foram vacinadas.

Hoje foram convocadas crianças com comorbidades com idade entre 5 e 11 anos e sem comorbidades na faixa etária de 11 anos, e 10 anos com iniciais de A a C. A estratégia para imunizar os miudinhos destinou a quadra do Colégio Municipal Dois de julho, na Itinga, e salas da faculdade Unime, no Centro, para aplicar as doses que protegem contra as formas graves da doença. Aguardando a vez para imunizar seu filho, Nina Paula, mãe do pequeno Matheus Candemil, de 11 anos, elogiou a organização para aplicar as doses. “Tudo bem pensado, sem filas e sem longas esperas. Além disso, a segurança em ter profissionais habilitados e capacitados para imunizar os nossos filhos”, elogiou.

Do lado de fora dos equipamentos, uma ambulância de suporte básico fica estacionada de prontidão caso ocorra alguma intercorrência. A enfermeira Débora Marques explica quais os cuidados, caso a criança sinta dores no corpo ou local da aplicação da dose. “Compressa de água gelada e analgésico habitual”, frisa. Não é recomendado a aplicação da vacina em crianças que estejam apresentando sintomas gripais, quadros febris ou que tenham tomado outra vacina num período inferior a 15 dias.

Cadastro

No site da prefeitura – www.laurodefreitas.ba.gov.br – o cadastro para vacinação de crianças com idades entre 5 e 11 anos, segue ativo até as 17h de sexta-feira (21). Pais ou responsáveis devem preencher o questionário com dados da criança como nome completo, data de nascimento e CPF.




fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas
A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.