Conselho de Defesa dos Direitos das Mulheres de Lauro de Freitas recebe novos equipamentos

Nesta segunda-feira (7), a Prefeitura de Lauro de Freitas recebeu da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM/BA) equipamentos de informática, mobiliário, entre outros, que vão possibilitar a ampliação das ações realizadas pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres (CMDDM). Os equipamentos foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar da deputada estadual Maria Del Carmen.

Durante o ato de assinatura do Termo de Entrega, que contou com a presença da secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Juçara Neves, e da deputada autora da emenda parlamentar, a prefeita Moema Gramacho ressaltou a importância do fortalecimento dos conselhos para a democracia e a participação da população na gestão municipal. 

“Os conselhos são fundamentais pois garantem a participação popular, daí a importância de mantermos o funcionamento dessas instâncias. Por isso agradeço imensamente ao Governo do Estado, na pessoa da secretária Julieta Palmeira, e à deputada Maria Del Carmen. Já temos uma estrutura, mas entendemos que quanto mais equipamentos melhor, assim qualificamos ainda mais a atuação de um conselho com uma importância tão grande, que é a garantia dos direitos das mulheres”.

A prefeita também destacou ações desenvolvidas pela gestão municipal para a proteção do público feminino, como a instalação em Lauro de Freitas de uma sede da Ronda Maria da Penha, projetos voltados ao empreendedorismo feminino, e o Centro de Referência Lélia Gonzalez, que acolhe mulheres vítimas de violência, equipamento ligado à Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SPM), a primeira do Brasil, criada em 2005.

O pioneirismo de Lauro de Freitas foi ressaltado pela secretária estadual de Política para as Mulheres, Julieta Palmeira. “Lauro é pioneiro no desenvolvimento de políticas para as mulheres e na constituição de uma rede de proteção. Para nós é uma felicidade ajudar o conselho que defende os direitos das mulheres a ampliar suas ações, especialmente neste momento de retração de investimentos em políticas públicas como esta por parte do governo federal”,  declarou a secretária.

Delegacia da mulher

Durante o encontro, realizado na sede da SPM, a prefeita Moema Gramacho reforçou a solicitação ao Governo do Estado para instalação, em Lauro de Freitas, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), para compor a rede de proteção ao público feminino já implantada, em grande parte, pela administração municipal. 

“É importante que uma mulher agredida ou que está sendo ameaçada, seja acolhida por uma equipe treinada para este tipo de atendimento, formada por mulheres, daí a importância da DEAM em Lauro de Freitas. Fizemos à secretária Julieta Palmeira a proposta da instalação desta equipe em alguma de nossas delegacias já existentes. Ela recebeu a proposta de forma positiva, tenho certeza que juntos e com a parceria que temos com o Governo do Estado, poderemos alcançar esta conquista”.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.