Moscou diz que já controla 97% de território separatista no leste da Ucrânia
As tropas de Volodymyr Zelensky estão prestes a perder o pouco que ainda resta sob o domínio da Ucrânia no leste do país.
As tropas de Moscou já controlam 97% do território separatista de Lugansk, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Sergei Shoigu acrescentou que uma ofensiva está em andamento para tomar o que resta da cidade de Severodonetsk e da região.
O ministro da Defesa também informou que os portos ucranianos de Berdyansk e Mariupol, já sob o controle russo, estão prontos para retomar os embarques de grãos, e já teriam recebido os primeiros navios de carga. Mas Moscou exige que os ucranianos retirem as minas que ainda bloqueiam outros portos, como o de Odessa.
O jornal inglês The Guardian relata uma versão diferente da invasão. As tropas russas estariam cada vez mais cansadas, segundo testemunhos de vários soldados que teriam pedido, em vão, para voltar para casa após três meses de guerra. Eles teriam passado fome, frio e não tinham remédios suficientes. Muitos soldados estariam doentes fisicamente e com problemas mentais.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu que a China use a sua influência sobre a Rússia para acabar com esta guerra.
“O que está acontecendo pode levar à Terceira Guerra Mundial, e isso deve ser uma prioridade para todos os líderes”, concluiu Zelensky.
O atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente do país, Dmitry Medvedev, publicou nas redes sociais palavras alarmantes.
- Ucrânia acusa Rússia de sequestrar cerca de 600 civis e mantê-los sob tortura
- Rússia devolve corpos de 210 soldados ucranianos para Kiev
“Eu odeio os ocidentais”, escreveu Medvedev. “Eles são bastardos e degenerados. Querem a morte para nós e para a Rússia. E, enquanto eu estiver vivo, farei todo o possível para fazê-los desaparecer.”
O chanceler italiano, Luigi Di Maio, comentou que as declarações do vice-presidente do Conselho de Segurança da federação russa, Dmitri Medvedev, são muito graves e perigosas. Palavras inaceitáveis que estão preocupando muito a Europa.
fonte: JN