Beneficiários do Bolsa Família, em Lauro de Freitas, devem realizar acompanhamento de saúde obrigatório até sexta-feira (28)

Beneficiários do Bolsa Família, em Lauro de Freitas, devem realizar acompanhamento de saúde obrigatório até sexta-feira (28)

Beneficiários do Programa Federal Bolsa Família têm até esta sexta-feira (28), para comparecer a uma USF (Unidade de Saúde da Família) mais próxima da residência para a atualização do cadastro. No município de Lauro de Freitas, o beneficiário conta com 16 unidades para atender a demanda.

A Secretaria de Saúde (SESA), é responsável pelo acompanhamento das condicionalidades de saúde (peso, altura, calendário vacinal de crianças até 7 anos e acompanhamento pré-natal das gestantes), que deve ser realizado duas vezes ao ano, na primeira (que termina nesta sexta-feira) e na segunda vigência (1º de julho a 30 de dezembro).  Em Lauro de Freitas, 28 mil pessoas estão aptas para o acompanhamento das condicionalidades da saúde nesta primeira vigência.

O relatório de saúde do município indica uma cobertura de 41,4%, ou seja, menos da metade devida, o que alerta para a importância da atualização. A ausência do beneficiário pode acarretar no bloqueio ou cancelamento do benefício.

Cadja Sense, coordenadora de Alimentação e Nutrição da Superintendência de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, ressalta sobre a necessidade da manutenção, “O acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família, como vacinação e acompanhamento nutricional, garantem que crianças, gestantes e mulheres em idade fértil, recebam cuidados essenciais, prevenindo doenças e melhorando a saúde pública. Esse acompanhamento permite que o governo monitore a saúde dos beneficiários, ajudando na formulação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas. Ao garantir acesso aos cuidados de saúde básicos, o programa promove a inclusão social e reduz as disparidades de acesso a serviços essenciais”, concluiu a coordenadora.

Para atualizaçã são necessários os seguintes documentos:

– NIS (Número de Identificação Social)

– ?Caderneta de vacinação

– ?Caderneta da gestante

– ?Cartão SUS

– ?Comprovante de Residência

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas

Foto: ASCOM –

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.