Centro de Aconselhamento e Testagem ganha nova sede em Lauro de Freitas

O Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Atendimento Especializado (CTA/SAE) de Lauro de Freitas está de casa nova. A partir desta quarta-feira (09), a unidade que oferta atendimentos com médicos clínicos, dermatologistas, pneumologista e infectologistas, realiza testagens para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e dispensa medicamentos, passará a receber os pacientes em novo endereço, na rua Graciosa na Vila Praiana, no prédio onde funcionava anteriormente a Policlínica Professor Carlos Bastos.

Com o remanejamento da Policlínica para o Ambulatório da Unime, na Avenida Luís Tarquínio, o CTA transferiu toda sua estrutura e ampliou a oferta de serviços e horário de atendimento no novo local. “A mudança reduziu em 40% o custo com locação, além de ser um espaço bem maior que vai trazer mais conforto aos usuários e com a ampliação da oferta de mais serviços. O prédio passou por uma reforma na parte elétrica, hidráulica, pintura e novo mobiliário”, falou o secretário de Saúde, Augusto César Pereira.

Atualmente cerca de mil pessoas são assistidas pelo equipamento que oferece acompanhamento para diagnóstico positivo de hanseníase, tuberculose e ISTs como HIV, sífilis, hepatites virais. O CTA conta com uma equipe multidisciplinar composta ainda por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistente social, psicólogos e técnicos. “Em breve a unidade passará a ofertar atendimentos em ginecologia, nutrição, proctologia e telemedicina”, informa o coordenador do CTA, Djair de Deus.

A estrutura conta com duas salas de espera, área externa verde, consultórios climatizados, farmácia, sala para marcação de consultas, salas de apoio e sala de arquivos. No local os pacientes podem realizar exames rápidos que diagnosticam ISTs em menos de 15 minutos. Além disto, a unidade dispensa a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV) que previne a infecção pelo HIV através da ingestão diária de um comprimido e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco). Dispensação de medicamentos para tratamento de pneumonia, hanseníase, coleta de sangue para exames laboratoriais, aplicação de vacinas em pacientes e acompanhamento para gestantes soropositivas.

A unidade atende a demanda espontânea. Para agendar consultas ou realizar as testagens rápidas, basta se dirigir a sede do novo CTA de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com documento de identificação com foto e cartão SUS.

 
 

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.