CTA de Lauro de Freitas realiza testagem para diagnóstico do HIV e outras IST’s


Orientações de prevenção ao contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), vacinação e diagnóstico foram realizados nesta sexta-feira (10), na localidade de Lagoa dos Patos, em Lauro de Freitas. A iniciativa do Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE), órgãos da Secretaria Municipal de Saúde (SESA), integra a programação da Campanha Dezembro Vermelho. A proposta é levar os serviços do equipamento para ações externas e mais próximas da população.

Debaixo de um toldo, a equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e técnicos, recebia os interessados. Inicialmente todos passam pela triagem com perguntas de rotina e em seguida são encaminhados para atualizar as vacinas da hepatite, febre amarela e antitetânica. Dentro do trailer, outra equipe aguarda aqueles que desejam realizar de forma segura e sigilosa os testes rápidos para hepatite B, sífilis e HIV.

De acordo com o coordenador do CTA, Dejair de Deus, na ação ‘extra muro’ desta sexta-feira foram realizados 200 testes rápidos, nenhum reagente para HIV. A iniciativa distribuiu 150 kits prevenção com lubrificantes, preservativos e auto testes para diagnóstico do HIV. “Nós queremos reforçar a conscientização da população sobre a importância de utilizar os preservativos nas relações sexuais e da realização dos testes para diagnóstico das IST’s. Os casos identificados como positivos nesta ação serão encaminhados para acompanhamento no CTA”, explicou.

A manicure Lucivânia Cruz não perdeu tempo e antes de ir para o trabalho realizou sua testagem. Ela conta que por trabalhar com instrumentos perfurocortantes sempre busca fazer a testagem, além de utilizar diariamente os equipamentos de proteção. “A exposição é constante, apesar de usar luvas, estou sempre em contato com sangue, então é necessário ter esses cuidados”, contou. Em menos de dez minutos ela recebeu seu resultado. “O teste é rápido, eficaz e seguro. Todos devem fazer”, completou.

O auto teste para HIV chamou atenção de Armando Filho. O aposentado ainda não conhecia essa forma de diagnóstico pelo qual a pessoa coleta seu fluido oral e em seguida interpreta o resultado sozinho ou com alguém em quem confia. “Basta seguir o passo a passo descrito na embalagem. O auto teste é intuitivo e muito fácil de interpretar. Essa forma de diagnóstico garante a autonomia respeitando a privacidade. Todos são orientados, caso o resultado seja positivo, a irem até o CTA realizar outros testes para serem acompanhados”, explicou o enfermeiro do CTA, Ramom Campos.

Diariamente os testes rápidos para IST’s podem ser realizados em qualquer uma das 16 Unidades de Saúde da Família (USF) ou no CTA localizado na Avenida Bispo Renato Cunha, no Centro da cidade. O CTA é referência em diagnóstico das IST’s. O equipamento oferece acompanhamento com equipe multidisciplinar e dispensação de medicamentos. 

fonte: PREFEITURA DE LAURO LAURO DE FREITAS

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.