Dezembro Vermelho é lançado em Lauro de Freitas com diversas ações para prevenção da AIDS

Dezembro Vermelho é lançado em Lauro de Freitas com diversas ações para prevenção da AIDS

No dia mundial da luta contra a Aids, comemorado nesta quinta-feira (01), foi realizada a abertura oficial da Campanha do Dezembro Vermelho, no município de Lauro de Freitas. A ação foi organizada pelo Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Atendimento Especializado (CTA/ SAE), com programação e mobilizações relacionadas ao enfrentamento do vírus. Neste primeiro dia, a atividade aconteceu na sede do CTA, com coffee break, coleta de sangue, sala de espera educativa e live de infectologistas convidados.

Valdir de Jesus, 56 anos, morador do bairro da Itinga, foi um dos pacientes que aproveitou a atividade e fez coleta de sangue para análise laboratorial. Ele tem Hepatite C e já é acompanhado pela unidade. “É muito importante se cuidar, né? Muitas vezes, ficamos inseridos nos afazeres da nossa rotina e acabamos esquecendo de olhar a nossa saúde. É fundamental fazer os exames, ouvir os especialistas.  Essa ação é boa para despertar a população. O atendimento aqui é maravilhoso e a equipe é super atenciosa”, comentou

Entre os profissionais convidados para conversar com o público, através da live, estavam as médicas Juliana Carvalho, Larissa Carvalho, Ana Tereza Moura e o enfermeiro Ramon Campos. Foram abordados os exames disponíveis, hábitos de prevenção e assistência oferecida para as pessoas infectadas com o HIV no município. O enfermeiro Ramon destaca que essa iniciativa, busca chamar a atenção da população e falar sobre a PREP (Profilaxia pré-exposição), medicamento que poucas pessoas têm conhecimento e está à disposição no SUS, desde 2017.

“Durante este mês de dezembro, reforçamos a importância da prevenção e cuidados para evitar o contágio da doença. Aproveitamos também para informar sobre a disponibilidade do PREP em nossa unidade. Um medicamento super importante, mas que muitos desconhecem. Temos também a PEP (Profilaxia pós exposição), que deve ser administrada em até 72 horas após a exposição”, comentou

Programação

As atividades de prevenção e mobilização serão executadas durante todo o mês, através de atividades externas e parceria com as Unidades de Saúde da Família (USFs), que também estarão realizando ações de conscientização e cuidados. Nos dias 02, 05,06,07 e 08 de dezembro, será feita uma capacitação sobre o PREP para os profissionais de saúde do município. Entre os dias 12 e 15 de dezembro, serão feitas visitas nas casas noturnas, para orientações e esclarecimento de dúvidas das profissionais. No dia 14/12, será realizada uma roda de conversa com o público LGBT, sobre a prevenção via PREP, no Centro de Formação Continuada (CEFOC), localizado no bairro da Itinga. 

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.