Mais de 300 exames já foram realizados no mutirão de mamografia em Lauro de Freitas
Estão sendo atendidas mulheres que fizeram o agendamento prévio nas Unidades de Saúde da Família (USF) e a previsão é que mais de 2.100 exames sejam realizados até o final do mutirão do Março Mulher, que tem como tema “Mulheres Fortes se Previnem”. E quando se trata de força feminina, a prefeita Moema Gramacho é um exemplo de superação.
Em 2008, a gestora foi diagnosticada com um tipo de câncer de mama invasivo, que a levou à mesa de cirurgia oncológica e plástica. Ela ainda precisou fazer quimioterapia durante seis meses, a cada 21 dias. Nesta fase do tratamento, perdeu todo o cabelo e enfrentou a dor de se olhar no espelho. Hoje, com mais de 14 anos de curada, a prefeita incentiva outras mulheres a se cuidarem.
“O câncer de mama é invisível, às vezes a gente nem sabe que está com ele, por isso é importante fazermos o exame periodicamente, e não esquecer de pegar o resultado. O câncer, se descoberto precocemente, a chance de cura é de mais de 95%. Torço para que os resultados dos exames de vocês sejam ótimos, sem nada, mas em caso de algo detectado, não tenham medo, existe tratamento”, disse Moema.
Segundo Augusto César Pereira, secretário da Sesa, cerca de 19 mil mulheres de Lauro de Freitas estão na faixa etária do público-alvo da ação de rastreamento da doença. No município, além do mutirão, a mamografia pode ser feita no Hospital Jorge Novis, no Complexo de Saúde e na Policlínica Regional de Simões Filho, agendada com requisição médica e cartão SUS na Central de Regulação.
Para realizar o exame no mutirão, após ser agendada na USF, Ana Claudia Fernandes, 59 anos, precisou apresentar apenas documento de identificação com foto e cartão SUS. Ela garante que faz a prevenção todos os anos. “Eu tenho um filho especial que precisa de mim e para cuidar dele eu preciso estar bem. A saúde já não é muito fácil, então a prevenção é mais que importante. A vida é boa, mas para vivermos bem temos que ter saúde”, alertou Ana.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Geralda Lopes, 61 anos, sabe bem desta causa e também fez a mamografia no mutirão. “Apesar das campanhas, o índice de mortalidade ainda é grande. Nesses dois anos de pandemia eu acabei não fazendo o exame porque todo mundo estava com medo de ir para os hospitais. Mas não devemos deixar a saúde para depois, porque se a gente descobre a doença no início, dá para tratar e curar”, destacou.
fonte; Prefeitura de Lauro de Freitas
