OMS: ômicron representa risco elevado, mas há dúvidas sobre o potencial de danos que a variante pode causar
Mais três países da Europa confirmam casos da variante ômicron
“Em função das características podem existir futuros picos de Covid-19, que poderiam ter consequências severas”, disse a OMS.
As incógnitas sobre a variante são numerosas, diz, no entanto, a OMS: o nível de contágio, e se esta é inerente às mutações constatadas ou ao fato de a variante escapar da resposta imune; o nível de proteção das vacinas anticovid existentes e a gravidade da doença, ou seja, se a variante causa sintomas mais graves.
G7 fará reunião sobre a variante
Os ministros da Saúde dos países do G7 se reúnem em caráter de urgência em Londres, nesta segunda-feira (29), para tentar frear a disseminação da ômicron. O contágio pela nova variante continua a progredir pelo mundo, causando cada vez mais preocupação e vários países decidiram impor novas medidas para conter a epidemia.
O Japão decidiu fechar seu território para todos os visitantes estrangeiros. Três semanas depois de aliviar algumas restrições para permitir a entrada de viajantes a negócios e estudantes, Tóquio “proibirá todas as entradas de pessoas estrangeiras” a partir desta terça-feira (30), informou o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.
Os japoneses que regressam de nove estados e países do sul da África, onde foram identificadas pela primeira vez as infecções com a nova variante, terão de se submeter a “medidas de isolamento estritas, de acordo com os riscos”.
Casos ligados à nova cepa já foram detectados também nos países do G7, situação que levou os ministros da Saúde da França, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido a convocar uma “reunião de emergência” “para discutir a evolução da situação da variante ômicron”.
Na França, a detecção da nova variante é “muito provavelmente uma questão de horas”, disse o ministro da Saúde, Olivier Véran, no domingo (28). Oio casos possíveis de contaminação pela ômicron no país foram detectados e estão sendo monitorados, informaram as autoridades francesas.
Foto: JN