A educação ambiental será organizada nos currículos das instituições de ensino
As instituições de ensino da Bahia passaram a contar, desde o último dia 15, com diretrizes que vão nortear a inserção da educação ambiental nas redes pública e privada.
A resolução nº 11 do Conselho Estadual da Educação (CEE) foi aprovada em janeiro deste ano e homologada e publicada no Diário Oficial do Estado, pelo secretário da Educação da Bahia, Walter Pinheiro.
Apesar da Lei Estadual nº 12.056, de 7 de janeiro de 2011, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental do Bahia, o estado não possuía ato normativo de regulação do sistema educacional. A lei trata, ainda, da necessidade da formação continuada dos professores.
“São orientações para que a abordagem seja transversal, contínua e considere as questões territoriais e peculiaridades, na perspectiva de escolas sustentáveis que respiram as questões socioambientais de todas as formas. Estimula reflexões e constrói instrumentos para subsidiar a prática na sala”, explicou o coordenador de educação ambiental e saúde da SEC, Fábio Barbosa.
No Villa Campus de Educação, na Paralela, os cerca de 1.300 alunos vivenciam a conscientização ambiental na EcoVilla. O espaço de 570 m² possui viveiro, cascata em pedras naturais e espelho d’água com peixes.
“O local é o suporte para promover a sustentabilidade e os alunos se tornam corresponsáveis pela conservação do meio ambiente. A depender da disciplina e da série, o tema vai sendo adequado e trabalhado por meio de projetos”, disse a sócia e diretora da instituição de ensino, Viviane Brito.
Protagonismo
Os 290 estudantes do Colégio Estadual Antônio Sérgio Carneiro, no bairro de Arenoso, foca o protagonismo do aluno na inserção do tema na grade curricular da unidade. Por meio da atuação da Comissão de Vida e Meio Ambiente que é formada por gestores, alunos e gestores da escola, estudantes sugerem ações cuja colocação em prática são discutidas em conjunto.
A partir do pedido de revitalização da horta e da área ao redor da quadra, o projeto foi discutido com as professoras de biologia e geografia. “Conseguimos recuperar o solo, fizemos a horta, paisagismo no entorno da quadra e temos muda de pau-brasil. Os alunos cuidam do ambiente escolar e levam isso para fora da escola”, contou a vice-diretora Rosana Carvalho.
Fonte: A Tarde