Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa recebe da Prefeitura veículo e equipamentos para atendimento ao público

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa recebe da Prefeitura veículo e equipamentos para atendimento ao público

Lauro de Freitas está avançando cada vez mais na assistência e suporte às pessoas idosas. Após concorrer ao edital nº7/ 2022, promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e  (Semdesc), foi contemplada com um veículo SUV, três computadores com webcam e uma TV de 50 polegadas. Os equipamentos foram entregues ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDDPI), nesta nesta terça-feira (21), na Aldeia SOS, com a presença dos idosos acompanhados pela rede socioassistencial do município, conselheiros e autoridades locais.

A presidente do CMDDPI, Hilda Sanches, destaca que essa entrega representa mais celeridade nas demandas atendidas. Segundo ela, os equipamentos de uso exclusivo do Conselho irão garantir uma melhor qualidade no atendimento prestado. “Estamos todos muito felizes com essa conquista. Esses recursos chegam com o intuito de ajudar os conselheiros e fortalecer a assistência dada aos idosos.  Antes, a gente dependia muito da Semdesc. Agora, ao recebermos as denúncias, podemos trabalhar de forma mais independente. Teremos mais autonomia e agilidade de agora em diante”, comentou. 

Também marcaram presença no evento o vice-prefeito, Vidigal Cafezeiro, servidores municipais, conselheiros e representantes da Comissão do Direito da Pessoa Idosa (OAB- Lauro de Freitas). Vidigal destacou esse momento como mais uma vitória da atual gestão. “Estou extremamente feliz. Sabemos da importância deste equipamento. É importante fortalecer para que a gente possa fiscalizar com mais eficiência e dar mais oportunidade de inclusão aos idosos”, falou.

O gestor da Semdesc, Tito Coelho, parabenizou toda a equipe e anunciou a inauguração de novos equipamentos voltados para o público. “Hoje é um dia de muita felicidade para todos nós. Esses ítens, encaminhados ao Conselho, farão toda a diferença. Temos alguns serviços de convivência para a pessoa idosa funcionando a todo vapor e, em breve, estaremos inaugurando, no bairro de Portão, mais uma unidade.  Queremos também fortalecer alguns aspectos com relação ao mundo do trabalho e à renda dos idosos. Estejam certos que sempre faço e farei tudo aquilo que está dentro do meu alcance.”, disse o gestor.

A solenidade também contou com um café da manhã e apresentação musical do grupo de idosos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Caji. Os idosos aproveitaram o momento para se divertir e comemorar. Dona Zélia Maria Pereira, 80 anos, moradora do bairro da Itinga, assistida pelo CRAS, fez questão de conhecer de perto o novo carro, que ficará à disposição do Conselho para demandas externas. “O carro é lindo. Tudo novinho. É tão bom ver que as coisas só fazem melhorar em nossa cidade. Eu já sou acompanhada pelo CRAS e faço atividades físicas lá. Todos trabalham muito bem e cuidam da gente com muito carinho.”, relatou.

Atuação 

Apenas em 2023, o Conselho já recebeu 15 denúncias de violência contra a pessoa idosa. Em 2022, foram realizadas 68 denúncias, 62 visitas domiciliares, oito visitas institucionais, dois encaminhamentos para abrigo, três encaminhamentos para delegacia, quatro encaminhamentos ao Ministério Público e oito atividades sociais. As equipes trabalham em esquema de plantão, para garantir a adequada assistência dos idosos e atendimento das denúncias encaminhadas.

Para contato com o Conselho, a população pode enviar e-mail para o endereço (cmddpilf@gmail.com) ou ligar para o número: (71) 3288- 8676.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.