Cotado para o MEC, Feder é sócio da Multilaser e foi denunciado por fraude milionária
Após a demissão do ministro da Educação, Carlos Decotelli, o atual secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, pode ter sido escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar do MEC (veja aqui).
O empresário foi denunciado por sonegação fiscal e responde a processo milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo.
De acordo com o Metrópoles, em 2016, Feder e o sócio, Alexandre Ostrowiecki, administradores da empresa de informática Multilaser Industrial S.A., foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf), por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O processo está em fase de tramitação o Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa informou em posicionamento oficial que o processo é resultado de uma dívida que o governo paulista tem de R$ 95 milhões com a Multilaser, que venceu e não foi paga.
“Até 2013, o governo autorizava empresas na situação da Multilaser a abater dessa dívida os pagamentos de ICMS. A prática foi suspensa e a Multilaser recorre, desde então, à Justiça para que seja retomada”, destacou, em nota.