Em Lauro de Freitas, unidades de saúde são requalificadas e entregues à população

Em Lauro de Freitas, unidades de saúde são requalificadas e entregues à população

A Prefeitura de Lauro de Freitas entregou neste sábado (08), a requalificação de três Unidades de Saúde da Família (USF) que passaram por obras para atender ainda melhor a população. Os postos Padre João Abel, no Jambeiro, Manoel José Pereira no Capelão e Israel Moreira na Itinga, tiveram toda a estrutura do telhado revisada e reformada. As unidades receberam novo forro de PVC, pintura interna e externa, reforma da parte elétrica, hidráulica e do piso.

De acordo com a prefeita Moema Gramacho, o objetivo é revitalizar todas as 16 USFs até o final deste ano. “Estamos atuando com essas intervenções nas unidades desde o final do ano passado e queremos concluir a revitalização de todos os equipamentos. É importante entregar novos postos como já fizemos, mas também, é importante manter os equipamentos que temos em boas condições de uso para os pacientes e funcionários”, frisou.

A gestora informou que além da revitalização nas USFs, o Centro Especializado em Odontologia (CEO) também está recebendo as melhorias e, em breve, as Unidades de Pronto Atendimento -UPA e Upinha- também serão requalificadas. Além das melhorias, estão previstas a entrega de duas novas unidades de saúde -uma no Quingoma e outra no Capiarara – que vão ampliar a cobertura da atenção básica em Lauro de Freitas.

O secretário de Saúde, Augusto Cesar Pereira, lembrou que já foram entregues a requalificação da sede do SAMU e das USFs Antônio Carlos Rodrigues, no bairro de Areia Branca; Noel Alves e Irmã Dulce, em Portão; USF Vida Nova/Caji; USF Tarumã, Cidade Nova, Santa Bárbara e São Judas Tadeu, na Itinga; e Chafariz, no Centro, além da entrega de um novo espaço para o funcionamento no Pronto Atendimento (PA), em Areia Branca. “Nós estamos levando saúde e bem estar para a população. Humanizando os espaços e trazendo mais conforto no atendimento”, disse.

Além da requalificação na USF Padre João Abel foram instaladas uma nova sala para consultas ginecológicas e a criação de uma Central de Material Esterilizado (CME), e na Israel Moreira, foi instalada uma sala de procedimentos e mais dois consultórios, além de um banheiro com acessibilidade. “Agora está tudo lindo. É muito bom entrar num equipamento assim a gente se sente mais acolhida”, declarou a aposentada Maria do Carmo Souza.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.