Gremista que ofendeu Aranha faz acordo e ação por injúria é suspensa
A torcedora do Grêmio Patrícia Moreira da Silva, de 23 anos, que ofendeu o goleiro do Santos, Aranha, ao chamá-lo de “macaco” em agosto deste anos, fez um acordo com a justiça gaúcha e teve a ação por injúria racial contra o jogador suspensa de forma condicional. Ela e mais três acusados aceitaram a proposta de suspensão condicional do processo, apresentada pelo juiz marco Aurélio Xavier, em audiência na manhã desta segunda-feira (24), em Porto Alegre.
Além de Patrícia, foram acusados Eder Braga, Fernando Ascal e Rodrigo Ruchter. Eles terão que se apresentar a uma delegacia uma hora antes de cada jogo oficial do Grêmio, em casa ou fora, e só poderão sair uma hora após o final da partida, durante um período de 10 meses. A supervisão, por sua vez, durará dois anos. Foi acordado também que, a partir de agora, o caso correrá em segredo de Justiça. “Dada a repercussão, estamos tentando preservar a vida particular dessas pessoas. Serão dois anos submetidos ao monitoramento judicial “, esclareceu o juiz Marco Aurélio Xavier após quase duas horas de audiência.