Hospital Jorge Novis realiza sala de espera com alerta para prevenção dos tipos de câncer de cabeça e pescoço

Hospital Jorge Novis realiza sala de espera com alerta para prevenção dos tipos de câncer de cabeça e pescoço

Conscientizar a população sobre a importância do autocuidado e do diagnóstico precoce dos tipos de câncer que acometem a cabeça e pescoço. Esse foi o objetivo de uma sala de espera realizada na tarde desta quinta-feira (20), no Hospital Municipal Professor Jorge Novis (HMPJN), em Lauro de Freitas, com orientações direcionadas aos principais sintomas, causas, prevenção e diagnóstico dos tumores que afetam essas regiões do corpo. O assunto é o foco da campanha nacional Julho Verde.

A médica cirurgiã de cabeça e pescoço, Sheila Rocha, que atende na unidade, explica que o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado no próximo dia 27 e por esta razão o mês é destinado à conscientização mundial sobre os tumores que acometem essas regiões. “A doença pode surgir na tireoide, na boca, na garganta, na laringe, na faringe, na paratireoide, na traqueia e na região sinonasal. Aqui no HMPJN realizamos o diagnóstico com exames de ultrassonografia e punção. É importante lembrar que quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será o prognóstico do paciente.”, informa.

Sintomas

Feridas na região da face, couro cabeludo, boca ou pescoço, rouquidão, dificuldade em engolir, percepção de nódulos na região do pescoço ou garganta, que perdurem por mais de 15 dias, devem ser avaliados por um médico especialista na região da cabeça e pescoço, otorrino ou odontologista.

Fatores de risco

Tabagismo e o etilismo (consumo de álcool), associados à má higiene oral, ou má conservação dos dentes, exposição excessiva ao sol, infecções por HPV e má alimentação, estão entre os principais fatores de risco para os tipos de câncer da cabeça e pescoço.

Informação que faz a diferença

Atenta às informações passadas pela médica, a aposentada Cátia Brito, aguardava sua vez para atendimento. Há alguns dias ela notou um nódulo no pescoço e foi encaminhada pelo médico da Unidade de Saúde da Família para a especialista em cabeça e pescoço. “Eu fico preocupada porque ainda não sei o que é, mas não podemos descuidar. Essa palestra chama ainda mais minha atenção porque identifiquei alguns dos sintomas, então atenção redobrada”, falou.

Sentimento semelhante é o da aposentada, Maria Lopes. A idosa de 60 anos, já é acompanhada na unidade há mais de um ano e periodicamente apresenta exames para acompanhar um nódulo na tireoide. “Na minha casa ninguém apresentou nada parecido. É importante realizar esse acompanhamento porque faz parte dos cuidados com a saúde, para viver mais e melhor”, disse.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.