Lauro de Freitas encerra campanha do Outubro Rosa com entrega da requalificação da USF Espaço Cidadão em Itinga

Lauro de Freitas encerra campanha do Outubro Rosa com entrega da requalificação da USF Espaço Cidadão em Itinga

A campanha Outubro Rosa de Lauro de Freitas foi encerrada com a entrega da requalificação da Unidade de Saúde da Família Espaço Cidadão e a realização de exames no Ônibus da Saúde, nesta terça-feira (31). A cerimônia marcou a conclusão de um mês dedicado à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A prefeita Moema Gramacho fez a entrega das melhorias na USF, situada no bairro de Itinga, enquanto a unidade móvel prestou serviços de mamografia e eletrocardiograma para mulheres da comunidade.

Além de prestigiar as novas instalações da USF, a prefeita Moema Gramacho destacou o serviço prestado pelo Ônibus da Saúde, que percorreu todas as USFs do município e realizou 520 mamografias e cerca de 500 exames de eletrocardiograma, no mês. “Com a finalização da campanha é bom lembrar que a prevenção não deve se limitar a um único mês. A prevenção é um compromisso diário, e este mês é dedicado a nos alertar sobre a importância da detecção precoce. Ainda perdemos mulheres para o câncer de mama, mas é preciso enfatizar que, quando detectado cedo, há chances reais de cura. Posso afirmar isso com convicção, pois sou uma sobrevivente e continuo a me cuidar”, disse.

A requalificação da USF Espaço Cidadão possibilitou a abertura de mais um consultório odontológico e dois indiferenciados, sala de administração e a criação de uma Central de Materiais Esterilizados (CME), além da reforma em outros consultórios já existentes e demais partes da estrutura. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) vai realizar mais entregas de melhorias em unidades de saúde. Nesta quarta-feira (1º), é vez da reforma da USF Caji/Vida Nova, e na próxima segunda-feira (06), a requalificação da unidade Noel Alves, em Portão.

O secretário de Saúde, Augusto César Pereira, enfatizou que a requalificação da USF Espaço Cidadão representa mais uma oportunidade para melhorar a saúde em Lauro de Freitas. “Além de reforçar os serviços de prevenção ao câncer de mama ao longo do mês, hoje encerramos a campanha com a entrega das melhorias na unidade de saúde, que passou por uma reforma completa, incluindo climatização e ampliação dos consultórios, fazendo com que nossa saúde avance cada vez mais”, ressaltou.

Já nos atendimentos do Ônibus da Saúde, Elionete Silva conta que faz o exame de mamografia todos os anos na campanha. “Tenho 64 anos e sei que a prevenção é fundamental e eu incentivo todas as mulheres a não deixarem de fazer seus exames de mamografia regularmente, porque essa é a melhor maneira de detectar precocemente o câncer de mama e aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido. Cuidar de nossa saúde é um gesto de amor próprio”, a mulher deixou uma mensagem.

fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas
foto: Lucas Lins

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.