Lázaro pode ter matado três homens antes da chacina da família Vidal 30 de junho de 2021 Notícias Online O baiano Lázaro Barbosa, 32 anos, morto nesta segunda-feira (28), pode ter cometido outros três assassinatos antes de matar quatro pessoas da mesma família no dia 9 de junho, em Ceilândia (DF).Os crimes, que antecederam as mortes dos Vidal, aconteceram em duas propriedades rurais, de acordo com relato de um fazendeiro ouvido pelo Metrópoles.O homem, que não preferiu manter o anonimato, afirmou ao portal que Lázaro matou a tiros seu caseiro e o cunhado dele na noite de 27 de abril deste ano. Depois de render a família e matar os dois, o criminoso teria fugido levando uma espingarda e três celulares.“O José (caseiro) estava conversando com o Valmir (cunhado do caseiro), que veio visitar a irmã justamente naquele dia, e aí apareceu o Lázaro. Ele invadiu a fazenda pela mata e rendeu todo mundo, a mulher do caseiro, os quatro filhos pequenos, e deu os tiros na frente da mulher e das crianças.”O fazendeiro garante que o caseiro chegou a reconhecer Lázaro como autor dos disparos, quando a polícia mostrou uma foto do suspeito ainda no local do crime. O reconhecimento foi feito enquanto ele era atendido por uma equipe médica, antes de ser encaminhado para uma unidade de saúde, onde não resistiu aos ferimentos. Nova vítimaO produtor rural afirmou ainda que Lázaro também matou o caseiro de uma fazenda em Girassol (GO). Ricardo Ossamu Araki teria morrido depois de ser atingido com um tiro no pescoço na madrugada de 5 de junho, quatro dias antes da chacina da família de Ceilândia.“Ele vivia botando o terror por essas redondezas fazia anos. Antes eram ele e o irmão. Aí mataram o irmão e ele passou a agir sozinho. Ele cresceu ali, morou muito tempo, conhecia a mata como a palma da mão. Sabia como invadir as fazendas e fugir sem deixar rastro”, disse o produtor rural ao portal.JagunçoO secretário de Segurança Pública do estado de Goiás, Rodney Rocha Miranda, reforçou na terça-feira (29) a tese de que o baiano atuava como jagunço para um grupo criminoso. “Lázaro, para nós, fazia parte dessa quadrilha […] como uma espécie de jagunço”, afirmou o chefe da SSP goiana em entrevista à Record TV.A principal suspeita é de que o criminoso era contratado por proprietários de terras para cometer crimes na região de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás.Após vinte dias de buscas, Lázaro foi morto pela polícia com quase quarenta tiros. Quadro dias antes, um fazendeiro de 74 anos, e um caseiro, de 33, foram presos, suspeitos de ajudar o homem a fugir dos policiais