Líderes do Ocidente anunciam o envio de armamento para a Ucrânia
Na primeira reunião, a da Aliança Militar do Ocidente, a questão mais delicada ficou sem uma resposta imediata: enviar ou não aviões à Ucrânia? Em um pronunciamento gravado, o presidente Volodymyr Zelensky, pediu ajuda militar ilimitada aos países da Otan.
“O céu ucraniano não foi protegido. Pedimos aviões e tanques para não perder tantas pessoas. É uma questão de vida ou morte”, afirmou Zelensky.
O presidente americano, Joe Biden, se disse disposto a doar US$ 2 bilhões em armamentos para a Ucrânia, e foi bem enfático: “Se a Rússia usar armas químicas, a Otan vai responder”. Joe Biden também defendeu a retirada da Rússia do G-20 e mandou um recado para a China: “O futuro da economia chinesa está ligado ao Ocidente, e não à Rússia”.
Temendo que Putin invada países vizinhos, foram aprovados o envio de quatro novos batalhões para Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. Para Kiev, a aliança militar vai enviar equipamentos contra-ataques biológicos, químicos e nucleares.
O secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse que os Aliados estão decididos a impor altos custos à Rússia para forçar o fim dessa guerra brutal, e anunciou o envio de armas antitanque, antimísseis e drones para a Ucrânia.
A determinação de punir Moscou com sanções maciças foi discutida na reunião de emergência do grupo das sete maiores economias do mundo. Ali, os Estados Unidos anunciaram novas sanções. Desta vez, os alvos foram mais de 300 integrantes do parlamento russo acusados de apoiar o Kremlin a violar a soberania da Ucrânia e 48 empresas que produziram armas usadas pelos russos na invasão.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse que se Vladimir Putin usar armas químicas, será o seu fim.
O G7 prometeu trabalhar para recolher provas de que o presidente russo cometeu crimes de guerra e lembrou a Moscou dos tratados que existem que proíbem o uso de armas químicas.
No terceiro encontro do dia, o do Conselho Europeu, os líderes também falaram sobre a dependência europeia do gás russo. O embargo às exportações dos combustíveis russos ainda está em discussão, e pode ser utilizado como resposta se Vladimir Putin decidir usar armas não convencionais.
fonte: Jornal Nacional