Mais de 40% dos exames realizados em ação da Prefeitura de Lauro de Freitas testam positivo para Covid-19 neste sábado (29)

Durante ação para testagem da população realizada em Lauro de Freitas neste sábado (29), nos bairros de Vilas do Atlântico e Miragem, 41% do público testado para Covid-19, teve resultado positivo para a doença. Ao todo foram realizados 461 testes, 191 deles foram diagnosticados com a Covid-19. A ação é parte do trabalho realizado pela administração municipal para diminuir a proliferação do vírus no município.

De acordo com o médico Rafael de Oliveira Trocoli Neto, que durante a ação orientou a população acerca da doença, destacou a importância da testagem. “Com uma ação como esta a gente consegue ter uma ideia da amostragem, de quantas pessoas neste momento estão positivando, o que nos permite adotar medidas de saúde pública mais eficazes, além de orientar essas pessoas a se isolarem, usarem máscara e não se exporem sem necessidade”, declarou o profissional.

Dona Emília Rabelo Santana, de 80 anos, foi uma das pessoas que testou positivo para a doença neste sábado, mas encarou com tranquilidade o resultado, graças à vacina. “Estou praticamente isolada desde 2020, comecei a ter alguns sintomas fracos nos últimos seis dias e hoje resolvi fazer o teste e deu positivo, mas estou tranquila porque já tomei as três doses, e se vier a quarta eu tô pronta para tomar. Há seis meses eu perdi um filho de 49 anos para a Covid-19, sei o que é a dor de perder alguém,” lamentou.

Ainda segundo o médico Rafael de Oliveira, a maior dúvida dos pacientes durante a testagem foi sobre como devem proceder as pessoas que tiveram contato com alguém que testou positivo. O teste, nestes casos, só precisa ser feito se houver muitos sintomas, do contrário, o contactante deve se isolar por cinco dias, protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAB).

O estudante Tiago Gabriel, de 14 anos, preferiu fazer o teste mesmo sem apresentar sintomas. “Minha mãe está com Covid-19, mas já tomou três doses da vacina e está com poucos sintomas. Não tenho nenhum sintoma e minha mãe continua isolada, mas vim fazer o teste para garantir que eu não peguei. Tomei a 2ª dose em janeiro, tô mais tranquilo, por mim e por ela. O meu teste deu negativo, mas mesmo assim vou continuar mantendo todos os cuidados,” declarou Tiago, enquanto comemorava o resultado ao lado do avô, que também testou negativo.



 fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas
A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.