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À medida que os aprendizados com a pandemia vão surgindo, novas técnicas e estratégias vão sendo implantadas para salvar vidas. Uma delas é a implantação de Unidades de Assistência Respiratória (UARs), iniciativa pioneira no SUS na Bahia, e que já mostra resultados significativos. Nos cerca de 20 dias em que os leitos estão efetivamente funcionando, os pacientes assistidos nessas unidades obtiveram uma recuperação precoce da Covid-19, sendo transferidos em poucos dias para leitos de enfermaria clínica e não evoluíram para a necessidade de terapia intensiva (UTI) e intubação.


“A fisioterapia respiratória fez toda a diferença na minha recuperação da Covid-19. Os exercícios e os aparelhos utilizados, todos os dias, garantiram que meu corpo respondesse e se recuperasse mais rapidamente”, afirma o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas. Após vencer a Covid, o secretário aplicou a vivência na criação dos leitos de assistência respiratória na Bahia. “Assim, os pacientes conseguem ter suporte não invasivo, sem necessidade de intubação e, dessa forma, nós poupamos leitos de UTI, podendo deixá-los, apenas, para os casos mais graves”, acrescentou.
Na Bahia, até o momento, leitos do tipo estão implantados no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, nos recém-inaugurados Hospital Metropolitano (HM) e Riverside, ambos em Lauro de Freitas, e em algumas unidades da rede própria da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Nos sete leitos de UAR em funcionamento no HRCC, dos 34 pacientes atendidos, 21 conseguiram se recuperar precocemente da Covid-19, o que representa 61% do total, e foram transferidos para a enfermaria em poucos dias para finalizar o tratamento. Atualmente, o tempo médio de permanência na UAR tem sido de quatro dias.

Já no Hospital Metropolitano, no qual 120 leitos de assistência respiratória estão funcionando, também se nota um resultado promissor na recuperação dos pacientes. Dois terços dos leitos de enfermaria do hospital integram a Unidade de Assistência Respiratória. “Esses pacientes são atendidos na fase aguda da doença e manejados de forma preventiva para que seja evitada a intubação. Usamos todos os recursos de que dispomos na Unidade Respiratória para que o paciente possa se recuperar logo e seguir para a enfermaria de clínica médica”, explica a coordenadora de fisioterapia do HM, Karina Sorto.
O Hospital Riverside, inaugurado no último fim de semana, vai contar com 32 leitos do tipo quando atingir a plena capacidade. A programação é abrir leitos de UAR em todos os hospitais da rede estadual com gestão direta da Sesab. Para isso, está em fase de contratação uma empresa que fará o treinamento dos profissionais de fisioterapia atuantes na rede estadual de assistência à saúde.