Polícia encontrou R$ 72 mil em espécie com grupo que fez família refém na Santa Cruz

A polícia encontrou 72 mil reais em espécie, três pistolas calibre 40, um revólver calibre 38, carregadores, munições, 59 pinos de cocaína, 102 porções de maconha e cadernos com anotações de atividades ilícitas com a quadrilha que fez família refém uma família refém na noite de segunda-feira (8), no bairro da Santa Cruz.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o O Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) investigará o quinteto flagrado e também a origem dos 72 mil reais, encontrados em uma mochila.


Em fuga da polícia, os homens invadiram a casa onde estavam uma mulher e suas duas filhas, de 2 e 7 anos. A família passou cerca de duas horas sob o poder deles. Os envolvidos exigiram a presença da imprensa no local e a família ficou livre da ameaça após negociação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que equipes da Rondesp Atlântico patrulhavam na localidade do Areal, quando se depararam com o bando de aproximadamente 20 traficantes. Os crimonosos atiraram nos PMs e iniciaram fuga. Quatro integrantes da facção foram atingidos, durante confronto, sendo que dois caíram e foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE). A dupla não resistiu.


Outros três invadiram uma residência. “Todos os dias, quando entramos em algumas localidades de Salvador, os criminosos reagem atirando. Isso não vai intimidar a polícia. Somos treinados e sempre reagiremos de forma proporcional”, afirmou o comandante da Rondesp Atlântico, major Edmundo Assemany Júnior.


Com os traficantes ameaçando a família dentro do imóvel, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado. Após 45 minutos, com apoios da Rondesp Atlântico e da 40a CIPM, os PMs convenceram o trio a se render. Mulher e crianças não ficaram feridas.

Os três permanecem presos e vão responder por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, tentativa de homicídio contra os PMs, cárcere privado e associação criminosa


Durante o cerco e negociação para liberações dos reféns, um grupo composto de mulheres e adolescentes se aproximou das viaturas. Denúncias enviadas para Secretaria da Segurança Pública mostram a articulação de criminosos solicitando que pessoas ligadas à quadrilha fossem dar ‘apoio’ ao trio que invadiu a residência.