Prefeitura de Lauro de Freitas lança Campanha de Combate à Dengue

Prefeitura de Lauro de Freitas lança Campanha de Combate à Dengue

Diante do aumento de casos de Dengue registrados no Brasil, a Prefeitura de Lauro de Freitas lançou na tarde desta segunda-feira (19) a campanha de combate à arbovirose. Entre as ações anunciadas está o Posto Avançado – Referência de Combate à Dengue, que funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, no antigo PA Santo Amaro de Ipitanga, no Centro.

A unidade contará com 6 leitos, e uma estrutura completa para o atendimento da população com sintomas de dengue, como explicou a prefeita Moema Gramacho. “Aqui nós vamos fazer o atendimento do cidadão que esteja com suspeita de dengue, fazer o exame, realizar a hidratação com soro e encaminhar casos mais graves através da regulação”, disse. A gestora municipal ainda enfatizou a importância da participação ativa de todos os cidadãos nesta campanha. “O combate à dengue é uma responsabilidade compartilhada, cuide da frente da sua casa, cuide do seu quintal”, completou.

Entre as ações de combate a arbovirose, o secretário municipal da saúde Augusto César, destacou a mobilização dos agentes de saúde e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP), que estarão nas ruas realizando visitas e orientações, visando eliminar criadouros e conscientizar a população sobre medidas preventivas. “É um verdadeiro exército em combate ao inimigo, que nesse momento é o mosquito da dengue”, falou.

Além do posto avançado, a gestão municipal iniciou também nesta segunda-feira a vacinação que oferece proteção contra a dengue causada pelos 4 sorotipos do vírus, para o público entre 10 e 11 anos.

Clínica Pediátrica

Na oportunidade, a prefeita anunciou que o Posto Avançado de Combate à Dengue será preparado para ser transformado na Clínica Pediátrica Municipal, com o objetivo de ampliar o atendimento de saúde para as crianças e “desafogar” a Upinha da Itinga, que atende uma média de 200 crianças por dia. “Nós não temos na Região Metropolitana uma estrutura específica para cuidar e atender essas crianças. Então nós vamos transformar esse espaço primeiro em uma clínica e posteriormente a estrutura vai evoluir para um Hospital Pediátrico”, concluiu.

Fonte: Prefeitura de Lauro de Freitas

Foto: Danilo Magalhães

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.  Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.  A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.  Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.  Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.  A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro. Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”. A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação. Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso. Entenda Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.