Rússia intensifica bombardeios à usina siderúrgica de Mariupol
A Rússia intensificou os bombardeios à Ucrânia, principalmente à usina siderúrgica de Mariupol. Pelo menos 100 civis continuam no local, que também serve de fortaleza para militares ucranianos.
A Rússia acelera os ataques aéreos em Mariupol. Foram dezenas nas últimas horas. Mas a bandeira ucraniana ainda tremula no topo da usina siderúrgica. Os russos tentaram explodir uma ponte, explicou o governo ucraniano, para bloquear a saída dos últimos combatentes que estão lá dentro.
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Em outro front da guerra, a Rússia atacou a cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia. Foram sete mísseis hipersônicos, que podem voar a cinco vezes a velocidade do som. Eles atingiram um shopping center, um hotel e um armazém. Uma pessoa morreu, e cinco ficaram feridas.
No leste da Ucrânia, um míssil russo destruiu o mosteiro de São Jorge da Santa Dominação, do Século 16. Muitos civis se refugiavam lá. Em Izyum, no leste do país, corpos de 44 civis foram encontrados sob os escombros de um prédio de cinco andares que tinha sido destruído em março.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fez uma visita não anunciada nesta terça-feira (10) a Bucha, nos arredores de Kiev. Baerbock comparou o subúrbio de Kiev ao de Berlim, onde ela mora com a família: “Você pode ver áreas de lazer, supermercados, as pessoas indo para o trabalho, e também pode ver os piores vestígios de crimes logo ao lado. Como a bomba que atingiu o supermercado bem no meio”.
Mais de 400 civis foram mortos em Bucha, segundo autoridades ucranianas. O porta-voz do Kremlin tem afirmado que a história é uma farsa.
Em Karkiv, o chefe da administração regional declarou que dezenas de cadáveres de soldados russos foram abandonados na região. “Quando se retiram, não levam os corpos de seus soldados. Isso atesta mais uma vez sua ética, seus princípios e regras de guerra”, disse Oleg Sinegubov.
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As Nações Unidas informaram que essa guerra, até agora, já matou quase 3,8 mil civis, mas este é apenas o número oficial. O número real deve ser bem maior, segundo a chefe da missão. A Organização Mundial da Saúde revelou que outras 3 mil pessoas, que sofriam de doenças crônicas, morreram por falta de tratamento.
fonte : Jornal Nacional