Santa Dulce dos Pobres: Missa da 1ª festa no dia da freira é realizada com poucas pessoas no santuário por causa da pandemia

A missa solene da primeira festa em honra à Santa Dulce dos Pobres foi realizada na manhã desta quinta-feira (13), dia da santa, no Santuário localizado no Largo de Roma, em Salvador.

Irmã Dulce foi canonizada pela Igreja Católica em 2019, tornando-se a primeira santa do nosso tempo nascida no Brasil. Entretanto, desde que foi beatificada, em 2011, o dia de Irmã Dulce é celebrado em 13 de agosto. Isso porque foi em 13 de agosto de 1933 que ela recebeu o hábito de freira e adotou o nome pelo qual ficou conhecida.

Diferente dos anos anteriores, em que o Santuário da Santa Dulce ficava lotado de fiéis no dia 13 de agosto, este ano, por causa da pandemia da Covid-19, o templo religioso contou com poucas pessoas. Entre elas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Lopes Pontes, além de religiosos, alguns funcionários da Osid e a imprensa.

A missa começou por volta das 9h, como tinha sido previsto e anunciado pela Osid. No início da celebração eucarística, ocorreu a procissão de entrada e, logo em seguida, o cântico do Hino à Santa Dulce. Ao final da missa, uma mulher, vestida como hábito semelhante ao da santa, tocou no acordeom a canção “Alecrim Dourado”, que Irmã Dulce gostava muito. Maria Rita, nome de batismo da santa, era uma admiradora da música e chegou a tocar acordeom.

A missa foi ministrada pelo novo arcebispo de Salvador, Dom Sergio da Rocha, que pela primeira vez realizou uma celebração eucarística no Santuário de Dulce dos Pobres. Também participaram do momento eucarístico o reitor do santuário, o frei Giovanni Messias, e outros religiosos.

“Quero bendizer a Deus pela graça dessa nossa celebração. Nós, como toda igreja no Brasil e no mundo, estamos celebrando pela primeira vez a festa de Santa Dulce dos Pobres depois da sua canonização. Nós bendizemos a Deus pelo testemunho de santidade, testemunho de caridade vivido por ela dentro da igreja. Frutos que permanecem nas Obras Sociais [Osid], na vida dos fiéis, frutos que o mundo todo vai tendo a graça de viver”, disse Dom Sergio durante a celebração.

Imagem da Santa Dulce dos Pobres no santuário que fica no Complexo das Obras Sociais dela, em Salvador — Foto: Maiana Belo/ G1