Há dois anos, Embasa garantiu oferta de água até 2050 em Salvador e RMS

Crise hídrica acende o sinal de alerta de baianos

Foto: Varela Notícias

O presidente da Embasa, Rodrigo Cedraz, disse a alguns veículos de imprensa nesta semana que o risco de racionamento de água em Salvador é algo real. Há 20 dias, em entrevista , Cedraz já havia dito que o risco de racionamento não estava descartado.

A situação dos principais mananciais para abastecimento de água tratada na Grande Salvador é crítica e a população precisa economizar água se não quiser enfrentar racionamento, mas há dois anos a Embasa dizia que a oferta de água estava garantida até 2050.

Em janeiro de 2015, dois meses antes de Cedraz assumir o controle da empresa, a Embasa garantiu a jornalistas que havia disponibilidade de utilização de 54 mil litros por segundo (l/s) para um horizonte acima do ano 2050. Abaixo matéria feita pelo VN em janeiro de 2015.

MATÉRIA FEITA EM 2015

Graças a fatores ambientais e operacionais, Embasa descarta crise de água em Salvador até 2050

Fato vai de encontro à grave situação que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro enfrentam

Diante das notícias de que São Paulo pode enfrentar um agravamento da crise hídrica e consequente rodízio de água – com regiões tendo o recurso por dois dias e ficando sem ele durante outros cinco –, muitas dúvidas surgiram a respeito de uma possível falta d’água em Salvador.

Mas, apesar da necessidade constante de preservar o bem tão precioso, a capital baiana, graças a fatores ambientais e operacionais, não precisa ligar o sinal de alerta, pelo menos por enquanto.

Segundo o jornal “Tribuna da Bahia”, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa) garantiu que Região Metropolitana de Salvador (RMS) tem disponibilidade de utilização de 54 mil litros por segundo (l/s) até pelo menos 2050.

Os principais mananciais para abastecimento de água tratada na Grande Salvador são os rios Ipitanga, Joanes, Paraguaçu e Jacuípe, que atendem as barragens Ipitanga I e II, Joanes I e II, a barragem de Pedra do Cavalo e a barragem de Santa Helena.

Segundo a Embasa, os níveis desses reservatórios estão controlados, além de um regime de chuvas que contribui para a manutenção dos mesmos.”

Fontes: Varela Notícias